domingo, 13 de março de 2011

Para minimizar ação decorrente da exposição excessiva ao sol

Tratamentos eliminam manchas e asseguram melhor recuperação da pele no período pós-verão 

A proximidade do término do verão e o fim da exposição constante aos raios solares cede espaço à preocupação com cuidados e tratamentos que permitam recuperar a pele dos danos causados pelo excesso de sol. Como primeiro passo, é possível tratar as manchas adquiridas na estação mais quente do ano (as chamadas melanoses solares, que são manchas pequenas) ou os melasmas (manchas mais extensas). Segundo a médica esteticista Elisabeth Correa Jacob, da Beltà Medicina & Estética, os primeiros casos podem ser resolvido com peelings químicos realizados nos consultórios ou mesmo com os clareadores aplicados em casa, que contém as mesmas substâncias. “O que muda é apenas a concentração, que depende do tipo de pele e da categoria das manchas”, explica.

Ela lembra que depois do peeling ou durante o tratamento clareador é preciso manter a hidratação com cremes que contenham substâncias regeneradoras, antioxidantes e calmantes. “Além destes cuidados, podemos usar tratamentos como a luz pulsada, que possibilita o rejuvenescimento, o clareamento e também a retirada de vasos finos”, completa.

Ainda que existam tratamentos que permitem minimizar a exposição indevida ou excessiva ao sol, Elisabeth lembra que é indispensável tomar cuidados com a fotoproteção, medidas que têm como objetivo prevenir os sérios danos relacionados a exposição solar. “O sol emite radiações magnéticas classificadas de acordo com seu comprimento de onda e cada uma tem um efeito diferente sobre a pele, dependendo da duração e intensidade da exposição”, fala. “Assim, é de extrema importância a utilização diária de protetores solares, que deve ser iniciada a partir dos seis meses de idade”.

As radiações UVB incidem na epiderme e provocam queimaduras solares, os eritemas. Estas são as principais responsáveis pelas alterações celulares que predispõe ao câncer de pele e têm maior incidência no verão, especialmente entre às 10 e 16 horas. As radiações UVA, por sua vez, penetram profundamente na pele e são as responsáveis pelo fotoenvelhecimento.

Filtros solares
Com o uso dos filtros, é possível prevenir doenças de pele e ao mesmo tempo garantir o aspecto sadio da pele. Classificados como químicos (absorvem a luz solar) ou físicos (refletem a radiação ultravioleta), os filtros devem ter no mínimo FPS 15 e ser de amplo espectro, ou seja, absorver ou bloquear as radiações ultravioletas A e B. Quanto mais clara e sensível for a pele, mais proteção ela necessita, com fatores que variam de 35 a 100.

Estudos mostram que nuvens claras deixam passar 90% dos raios UV, nuvens escuras 10% e a areia reflete 25% dos raios UV. Quem acha que dentro da água estará seguro, precisa saber que até a profundidade de meio metro, receberá 40% da radiação incidente na superfície. E também que, quanto maior a altitude, maior a exposição aos UV: aumentam em 4% a cada 300 metros. “Com a diminuição da camada de ozônio, que protege a Terra contra os raios ultravioletas pela emissão de poluentes, a exposição solar tem se tornado mais intensa e perigosa. Por estas razões a fotoproteção se faz tão necessária”, resume a médica. Informações: (41) 3076-9708 / www.clinicabelta.com.br

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