O drama vivido por muitas mulheres que passam por processo cirúrgico para a retirada de um nódulo da mama pode ter fim. Isso porque a maioria das mulheres se preocupava com a estética de não haver mais a mama. Mas uma descoberta inovadora pode acabar com esse pensamento.
Três em cada dez mulheres precisam retirar toda a mama quando é detectado um câncer |
Uma equipe de cirurgiões do hospital Germans Trias i Pujol, em Barcelona, desenvolveram um gel de plaquetas. O produto tem capacidade para restituir o volume da mama após a extração do tumor, colocado no mesmo ato cirúrgico e permite conservar o formato do peito.
Cerca de 50 voluntárias já testaram o produto, e o resultado foi positivo. O gel é o desenvolvimento de uma pesquisa inovadora, criado em parceria com o Banco de Sangue e Tecidos da Universidade Autônoma de Barcelona.
A técnica é uma nova tecnologia aplicada na cirurgia das mulheres que precisam retirar a mama no momento da extração do câncer. Três de cada dez mulheres precisam de mastectomia, que representa a extração total do seio.
O tratamento não requer reconstruções posteriores, nem a colocação de próteses mamárias para atenuar o vazio gerado pela extração de um tumor mamário. As plaquetas que ajudam na formação são obtidas do sangue de um doador e com elas é elaborado um gel com uma consistência similar à da mama. Ele permite restituir o volume e regenerar as fibras de colágeno perdidas, aceleram ainda a reparação e regeneração dos tecidos.
Para o tutor do Portal Educação, farmacêutico Ronaldo Costa a descoberta do gel é surpreendente. “Sem utilizar substâncias mirabolantes, o desenvolvimento de material orgânico comum no próprio organismo é uma opção muito importante na reconstrução da mama que sofreu retirada de tumores”, ressalta o tutor. O profissional da área de saúde ainda completa dizendo que o importante é que a novidade não tem risco de rejeição do paciente.
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