segunda-feira, 25 de março de 2013

Menopausa precoce reduz as chances de gravidez a 10%

Problema atinge de 1% a 3% das
mulheres com menos de 40 anos
O cessar da menstruação e das ovulações de mulheres com menos de 40 anos caracteriza o início da chamada menopausa precoce, que atinge de 1% a 3% do sexo feminino e reduz as chances de gravidez a apenas 10%. De acordo com a Dra. Michele Panzan, médica ginecologista e especialista em reprodução humana do Grupo Huntington Medicina Reprodutiva, a perda do funcionamento dos ovários dessas mulheres, em idade prematura, praticamente anula as chances de uma gravidez natural.

"A idade da menopausa não está relacionada com a data da primeira menstruação, mas sim ao histórico menstrual familiar da paciente. Pode acontecer em qualquer idade, dependendo de vários fatores como tabagismo, laqueadura tubária, cirurgias como, por exemplo, a retirada dos ovários ou parte deles, tratamentos de quimioterapia ou radioterapia, doenças genéticas ou mesmo doenças autoimunes", explica a médica. Ela comenta que, nessa fase, a mulher pode passar por grandes mudanças físicas e psicológicas. "Para aquelas que são surpreendidas pela menopausa precoce, a maior perda se dá por acontecer bem no momento em que a maioria está pensando em ter filhos", comenta.
A menopausa precoce pode ter alguns sintomas prévios. "80% das mulheres que caminham para a menopausa começam a sentir calores súbitos. Elas também notam suores noturnos, irregularidade menstrual, ressecamento vaginal, diminuição da libido, incontinência urinaria, alterações nos cabelos e pele, insônia, cansaço, aumento de peso, perda de memória, dores de cabeça, nervosismo e irritabilidade, entre outros". Mulheres com suspeita de caminhar para a menopausa antes do tempo devem procurar um especialista para realizar exames e diagnosticar o problema. Após isso, pode ser indicada uma terapia de reposição hormonal.

Mulher com menopausa precoce não deve perder esperança na maternidade

Segundo a Dra. Michele, mesmo com a menopausa precocemente instalada, a mulher não deve perder as esperanças em engravidar. "Hoje existem tratamentos de reprodução assistida que possibilitam a realização desse sonho. A chamada ovodoação, que consiste na implantação de um óvulo doado por outra mulher, no útero de uma paciente com menopausa é muito recomendada. Após isso, esse óvulo implantado pode ser fertilizado pelo espermatozoide do parceiro da receptora e ela pode gerar um filho normalmente".

Sobre o Grupo Huntington

Criada em 1995, a Huntington Medicina Reprodutiva é um dos maiores grupos da América Latina, com quatro unidades instaladas em São Paulo. Sob a direção dos Drs. Paulo Serafini e Eduardo Motta, renomados na área, o grupo é referência nacional e internacional em tratamentos para fertilidade. A Huntington possui corpo médico, técnico e científico altamente capacitado, que se destaca na prática clínica, cirúrgica e tecnológica. Os principais tratamentos utilizados atualmente são: Fertilização in Vitro, Vitrificação de óvulos e a biópsia embrionária para a realização do diagnóstico genético pré-implantacional.

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