quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Botoxâ é eficaz no tratamento de hiperidrose

O suor excessivo além de ser desagradável, pode comprometer a vida pessoal, profissional e afetiva de quem sofre com o problema. A hiperidrose atinge 1% da população mundial e ocorre devido à hiperatividade das glândulas sudoríparas e pode ser influenciada por fatores como exercícios físicos, temperatura e ansiedade. A doença é classificada como primária, quando é desencadeada na infância e aumenta na adolescência , ou secundária, quando surge a partir de tumores, lesões, distúrbios psiquiátricos, entre outras causas. Segundo o cirurgião plástico Alderson Luiz Pacheco, um dos tratamentos utilizados com sucesso para amenizar a hiperidrose é a aplicação de toxina botulínica. “A substância pode ser utilizada no tratamento de rugas na face, pescoço envelhecido, assimetrias, espasmos e paralisias faciais, além de ajudar nos casos de hiperhidrose e bromidrose (suor com cheiro desagradável)”, afirma.

Botoxâ deve ser reaplicado no tratamento da hiperidrose
A hiperidrose afeta principalmente as mãos, pés, axilas e o rosto, mas pode se manifestar em outras partes do corpo. O incomodo é grande, já que a pessoa sempre tem que estar lavando as mãos e não consegue esconder a transpiração que deixa as roupas molhadas. O cirurgião plástico Alderson Luiz Pacheco explica que é possível aplicar o botoxâ nas mãos, axilas e em outros locais. “O tratamento elimina completamente o suor, mas não é definitivo. A reaplicação varia de acordo com o paciente e ela pode ser feita a cada seis ou 12 meses”, ressalta.

Vantagens de usar Botoxâ no tratamento da hiperidrose

O excesso de suor, causado por estímulos constantes nas glândulas sudoríparas, é chamado de hiperidrose e pode ser tratado com a botoxâ. A vantagem da toxina butolínica é que para realizar o procedimento não é necessário internação e o paciente pode voltar as suas atividades no mesmo dia. “A hiperidrose também pode ser tratada através de uma cirurgia chamada de Simpatectomia. Apesar do resultado ser definitivo, há riscos de complicações irreversíveis ou da migração do suor para outra parte do corpo . Já o botoxâ até o momento não apresenta efeitos colaterais”, esclarece o cirurgião plástico Alderson Luiz Pacheco.

Saiba como o botoxâ age na hiperidrose

A toxina butolínica age como um bloqueador do estímulo constante nas glândulas sudoríparas que provoca o excesso de suor. “O nervo bloqueado pela ação do botoxâ não permite a passagem do estímulo. Após um período de tempo da aplicação do botoxâ, o nervo volta a se religar a glândula e o estímulo retorna, ocasionando suor excessivo novamente. Conforme são feitas as aplicações, a intensidade da hiperidrose vai diminuindo e o paciente demora cada vez mais para fazer o procedimento novamente”, acrescenta Alderson Luiz Pacheco, cirurgião plástico e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).
Aplicação de botoxâ para tratar hiperidrose não exige grandes cuidados

O cirurgião plástico Alderson Luiz Pacheco explica que a aplicação de botoxâ nas regiões afetadas por hiperidrose é simples e não exige muitos cuidados antes nem depois. O paciente recebe anestesia local tópica (pomada) e o profissional aplica a toxina na pele das regiões atingidas. “A técnica dura cerca de 20 minutos nas mãos e 15 nas axilas. Antes da aplicação é necessário apenas fazer higiene do local que será tratado com sabonete. No caso das mãos é recomendado evitar poeira e sujeiras como graxa por um ou dois dias após a aplicação”, explica.
Doutor Alderson Luiz Pacheco (CRM-Pr 15715)

Cirurgião Plástico

Fone: 41 3022-4646
Endereço: Rua Cândido Xavier, 232, Batel, Curitiba/PR

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