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Dr. Juliano Cerci. |
O diagnóstico precoce é essencial para o tratamento e cura de muitas doenças. Na Oncologia, o exame de diagnóstico por imagem PET/CT (tomografia por emissão de pósitrons/tomografia computadorizada) consegue diagnosticar determinados tipos de tumores de forma precoce e com maior precisão. “O PET/CT é um exame de alta precisão e tem indicações em diversos tipos de câncer, como: linfoma, melanoma, sarcomas, câncer de pulmão, mama e colorretal. Além disso, o exame apresenta ainda indicações na Cardiologia e Neurologia”, explica o médico nuclear Dr. Juliano Cerci, diretor do Serviço de PET/CT da Quanta Diagnóstico Nuclear, que acaba de adquirir o equipamento, o segundo no estado do Paraná. “Demos um passo importante em nossa trajetória de oferecer um exame moderno e de alta tecnologia aos nossos pacientes", explica o cardiologista e médico nuclear Dr. João Vítola, diretor geral da Quanta Diagnóstico Nuclear.
A Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET) é um método de obtenção de imagens que utiliza a emissão de partículas do núcleo do átomo integrado com a tomografia computadorizada convencional (CT). Com isso, é possível avaliar o funcionamento dos órgãos e tumores e não apenas sua anatomia. Em alguns casos, pode-se detectar as alterações funcionais antes de se observar as anatômicas na tomografia convencional. Assim, o exame permite avaliar a extensão da doença e auxiliar na definição do melhor tratamento para cada paciente. “Também podemos acompanhar a resposta terapêutica, ou seja, analisar se o tratamento está sendo efetivo, podendo potencialmente minimizar os efeitos tóxicos do tratamento”, ressalta Dr. Juliano Cerci.
Para a realização do exame de PET/CT é necessário um preparo prévio, que inclui uma dieta específica e não realizar atividades físicas intensas um dia antes do exame. No dia, é necessário um jejum de seis horas e proibição do consumo de chicletes. A aquisição das imagens de PET/CT dura em torno de 20 minutos. Porém, é necessário o preparo do paciente na clínica, que pode demorar até três horas. “O paciente precisa tomar alguns medicamentos na noite anterior e duas horas antes do exame. Na clínica, o paciente recebe uma dose de medicação e deve ficar em repouso e silêncio durante uma hora antes do exame”, conta o médico nuclear Dr. Carlos Cunha, diretor clínico da Quanta Diagnóstico Nuclear. Depois do procedimento, o paciente pode voltar às suas atividades normais.
Biópsia guiada
A Quanta Diagnóstico Nuclear passa também a oferecer a tomografia computadorizada convencional e a realizar biópsia guiada por tomografia. “A tomografia computadorizada convencional é um exame de Radiologia com diversas indicações, como suspeita de câncer, acidente vascular cerebral (também conhecido como derrame), traumas, avaliação de vasos sanguíneos entre muitos outros”, observa Dr. Juliano Cerci.
A biópsia, retirada de um pedaço da lesão para análise laboratorial, é fundamental para identificar o câncer em pacientes com suspeita da doença. Antigamente, o procedimento era realizado apenas por meio de cirurgia aberta. Hoje, a biópsia pode ser orientada pela tomografia convencional, um procedimento moderno, minimamente invasivo, já utilizado por muitas clínicas. “No entanto, também realizamos a biópsia guiada pelas imagens de PET/CT. Em muitos casos, existem massas residuais no término do tratamento. Pela tomografia convencional é difícil diferenciar se essas massas são apenas cicatriz ou se ainda existe o câncer.
Com o exame de PET/CT é possível distinguir e definir qual pedaço deve ser retirado para a biópsia”, afirma Dr. Juliano Cerci.
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