sábado, 20 de novembro de 2010

Beleza mais segura

Com diversos tamanhos e formatos, próteses de silicone são mais seguras para a saúde e proporcionam resultados mais naturais

Esquema representativo do implante
1 Acima do músculo, 2 De baixo do músculo.
 Imagem Wikipédia
 A evolução da Medicina deixou as próteses de silicone mais seguras desde o seu surgimento, em 1963. Antigamente, elas eram lisas, com uma camada de revestimento e silicone líquido em seu interior. Esses materiais não permitiam um resultado tão natural e existia o risco de rompimento. Na década de 70, surgiram as próteses revestidas com poliuterano e texturizadas, que permitiam um resultado mais seguro e natural. “Hoje, as próteses possuem de sete a oito camadas de revestimento de silicone, o que dificulta o rompimento”, explica o cirurgião plástico Dr. Ronald Rippel, do Pietà Centro Médico.

O preenchimento das próteses pode ser com gel de silicone ou solução salina, mais conhecida como soro fisiológico. “A prótese com gel de silicone é mais utilizada, pois apresenta resultados mais naturais, inclusive em relação ao toque”, revela o cirurgião plástico Dr. Luiz Roberto Araújo, do Pietà Centro Médico.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, o aumento das mamas é o implante de silicone mais procurado no Brasil. Porém, as próteses podem ser utilizadas em outros lugares do corpo. “A prótese também pode ser implantada na região glútea e panturrilhas.

Outras possibilidades são a região peitoral e os braços em homens, mas esses procedimentos são raramente indicados”, conta.

Os tamanhos das próteses de silicone variam de acordo com as marcas, mas geralmente vão de 150 a 800 ml. “Para o implante das mamas, a medida média brasileira é 300 ml”, observa Dr. Luiz Araújo. As próteses glúteas possuem tamanhos parecidos com as usadas para a cirurgia das mamas. Para as panturrilhas, os tamanhos são menores. Existem dois formatos básicos: o redondo, com perfil moderado, moderado plus, alto e superalto, e o anatômico, com projeção superalta, média, baixa e alturas diferentes. “A principal diferença deles é o diâmetro da base e a projeção da quantidade de gel preenchendo a prótese”, considera.

De acordo com o Dr. Luiz Araújo, o formato mais procurado é o redondo de perfil alto ou superalto de gel de silicone. “Entretanto, cada caso deve ser estudado minuciosamente para a indicação correta do tipo de prótese a ser utilizada. Depende também da experiência do especialista. Cirurgiões diferentes podem indicar próteses diferentes para o mesmo paciente de acordo com a sua experiência”, aponta.

Cuidados pós- cirúrgicos

As próteses de silicone antigas deviam ser trocadas a cada oito a dez anos. Hoje, muitos fabricantes dão garantia vitalícia. “Porém, indico sempre a troca nos casos de grandes quedas ou flacidez mamária após a gestação ou envelhecimento do paciente, independente da época em que colocou o implante”, aconselha Dr. Ronald Rippel.

Após a cirurgia, as mamografias ou ecografias devem ser realizadas periodicamente para avaliar o estado das próteses. Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, as próteses de silicone não interferem na amamentação e as atividades físicas podem ser realizadas normalmente, sendo evitadas apenas no período pós-operatório inicial. “A restrição é para quem tem próteses glúteas. Esses pacientes não podem tomar injeção no local, pois a agulha pode perfurar a cápsula do implante e causar uma ruptura”, afirma o Dr. Luiz Araújo.

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