sábado, 22 de outubro de 2011

Apesar de muito charmoso, você sabe os perigos que o uso de salto alto proporciona à saúde?

Indispensável no guarda roupa feminino, os sapatos de salto alto tornam qualquer produção um charme, modelam a silhueta e atraem os olhares masculinos. Mas o uso freqüente deste acessório pode ser mais prejudicial do que se pensa.

Segundo a fisioterapeuta Mariana Maia Vasconcelos, da Acquaterapia (clínica referência nacional na área de reabilitação física), os problemas ocasionados pelo uso do salto começam com a ditadura da moda. “O uso constante do salto por crianças e adolescentes que ainda estão em fase de desenvolvimento é um grande agravante. Até os 20 anos, principalmente na etapa que vai dos 7 aos 14 anos, é a fase em que as deformidades ósseas se desenvolvem. Por isso, o uso do salto alto só deve ser feito após esta faixa etária”, explica.

Já as conseqüências para mulheres que desfrutam desta opção de maneira excessiva, englobam alterações posturais, que ocorrem em função do deslocamento do centro de gravidade causando um aumento de sobrecarga na parte anterior do pé, além de aumento da curvatura da lombar com diminuição do movimento de pelve ântero-posterior e aumento da flexão do joelho, que gera passos mais curtos e em menor velocidade, com oscilação do equilíbrio do pé.

“Nesta posição, a musculatura posterior da perna estará encurtada gerando uma força menor de contração, o que contribui para uma maior incidência de entorses e fraturas de tornozelo e pé, além de, com o tendão de Aquiles encurtado, habituado com a retração, pode surgir a tendinite. Os principais sintomas são a dor e a dificuldade para andar descalça”, analisa Mariana.

  A fisioterapeuta da Acquaterapia ressalta ainda que a mobilidade do tornozelo é fator essencial para a atuação eficiente da bomba muscular da panturrilha, que tem como objetivo elevar o corpo na ponta dos pés, impulsionando-o. Aparentemente, o salto alto limita esse movimento de forma significativa, diminuindo a ação da bomba. Quanto mais alto o salto, mais esse fenômeno é notado. Com isso, o retorno do sangue também diminui, devido a uma menor contração muscular da panturrilha, podendo causar problemas vasculares.

  Além disso, o uso contínuo do salto alto pode causar dores na coluna, joelhos e calcanhar, e também desenvolver quadro de fasceite plantar, esporão de calcâneo, já que o salto não possui proteção contra o impacto do pé no chão.

  Mas, não é preciso evitar completamente o uso de salto alto para se precaver de problemas de saúde. Para amenizá-los, Mariana Maia Vasconcelos aconselha saltos com até 5cm e de preferência os mais grossos, que proporcionam uma melhor distribuição de cargas, com plataforma na parte da frente, fator que contribui para a não sobrecarga dos metatarsos, ossos longos que formam o prolongamento anterior do pé, e que articulam-se isoladamente com cada um dos cinco dedos.

Sobre a Acquaterapia:
Fundada em 1989, a Acquaterapia é uma clínica especializada em Fisioterapia e Hidroterapia e nestes anos, tornou-se referência nacional na área de reabilitação. Localizada em São Paulo, destaca-se por ser pioneira no uso da água (fisioterapia aquática) como ferramenta primordial para a melhora da qualidade de vida e bem-estar dos pacientes, atuando em diferentes áreas, como: Neurologia, Ortopedia, Reumatologia, Geriatria, Doenças cardiorrespiratórias, Oncologia e Uroginecologia. Formada por fisioterapeutas altamente qualificados, oferece tratamentos, como: Hidroterapia, Fisioterapia, RPG (Reeducação Postural Global), Fisioterapia Uroginecológica e Urológica, Pilates Clínico – Solo e Studio, Acupuntura, Watsu, Musculação Supervisionada e atendimento Home Care.
www.acquaterapia.com.br

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