As crianças ainda têm dificuldades de manter laços afetivos com suas mães durante a infância
A gravidez, sem dúvida, é um sentimento forte para a mulher, pois altera o corpo, mexe com o emocional e se a família na está estabilizada ocorre a depressão pós-parto. O sentimento de negativismo perante a criança pode, na maioria das vezes, comprometer os filhos, levando-os ao transtorno depressivo.
O estudo, conduzido pela pesquisadora inglesa Lynne Murray e sua equipe, é o primeiro a comprovar os efeitos da depressão materna no transtorno depressivo na infância.
Mais de uma centena de mães foram analisadas pela pesquisadora. Segundo o relatório, mais da metade sofria com depressão pós-parto, na faixa etária de 18 a 42 anos e com filhos até 16 anos. No resultado ficou claro que os filhos de mulheres com depressão pós-parto têm 40% de chances em desenvolver o transtorno depressivo.
As crises depressivas, segundo a pesquisadora, acometem a criança quando ela chega nos 14 anos de idade. Daquelas analisadas, algumas ainda apresentaram dificuldades de manter laços afetivos com suas mães durante a infância, dificuldade de lidar com problemas e frustrações. A pesquisadora ainda sugere que a depressão pós-parto pode também aumentar o nível de conflito familiar.
“A depressão pós-parto é um transtorno grave que acomete muitas mulheres após o nascimento do bebê. O melhor caminho para um tratamento e acompanhamento adequado é que a família fique atenta aos sintomas e mudanças emocionais neste período”, explica a psicóloga, Denise Marcon, tutora do Portal Educação.
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