A ginecomastia não é um quadro incomum. Caracterizada pelo desenvolvimento excessivo no tecido da região mamária masculina, trata-se de uma condição benigna e passível de correção. De acordo com o Dr. Cristiano Fleury, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, pode acometer homens em todas as faixas etárias.
O médico revela que é crescente o números de pacientes em busca da correção cirúrgica para a alteração. Contudo, é importante diferenciar a ginecomastia verdadeira da chamada pseudo-ginecomastia. “No segundo caso o aumento mamário se dá por tecido gorduroso e não por desenvolvimento exagerado da glândula mamária”,explica. Os principais fatores que podem desencadear a disfunção são as alterações hormonais.
Impacto Social - A ginecomastia pode ocasionar grande constrangimento, com impacto na saúde psicossocial e, até mesmo, sequelas psicológicas - especialmente quando ocorre na adolescência.
A correção cirúrgica é a indicação quando a reversão clínica não pode ser aplicada. A cirurgia consiste em um pequeno corte, em forma de semicírculo, próximo à aréola (mamilo), através do qual é retirada a glândula de consistência dura e aumentada. A anestesia empregada depende de cada quadro. Em casos nos quais o aumento se dá por tecido gorduroso e que não se tem um grande excesso de pele o tratamento pode ser realizado através da lipoaspiração. “Embora seja considerado um procedimento simples, deve ser realizado exclusivamente com um profissional habilitado”, declara o médico.
As recomendações para o pós-cirúrgico devem ser seguidas à risca. Os exercícios físicos são adiados pelo período de 15 a 60 dias, de acordo com cada paciente. Analgésicos e antiinflamatórios podem ser necessários na primeira semana. Já no banho, o indicado é que se use sabonete neutro, porque permite a limpeza suave da pele e tem efeito anti-séptico.
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