quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Orelha de abano nunca mais

Usar toucas, cabelo comprido colocado para frente e o uso de faixas são algumas das alternativas usadas por quem tem as famosas “orelhas de abano.” Motivo de chacota, complexo e constrangimentos, o problema pode ser resolvido com uma cirurgia plástica chamada de otoplastia. “Existem três tipos de deformidades que caracterizam a orelha de abano. A pessoa pode ter um ângulo muito aberto entre a cabeça e a orelha, ter a ausência da dobra superior ou ter a parte interna da orelha muito grande”, explica o cirurgião plástico Alderson Luiz Pacheco. É possível ter apenas uma destas características ou todas ao mesmo tempo.


Segundo Pacheco, a idade ideal para a realização da cirurgia é a partir dos 5 anos de idade, quando as orelhas quase atingem seu tamanho total. “É importante que os pais fiquem alertas aos sentimentos dos filhos sobre as orelhas. Eu recomendo realizar a cirurgia quando a própria criança sente essa necessidade, sem ser forçada. Desta maneira ela irá cooperar muito mais e ficará feliz com o resultado”, aconselha. Para os adultos o momento certo é quando estiverem emocionalmente preparados.
Em geral a cirurgia leva de uma hora. “A técnica utilizada depende do problema que será tratado. O mais comum é fazer uma pequena incisão atras da orelha para expor a cartilagem, esculpi-la e colocar a dobra para trás em direção à cabeça” esclarece o médico. Outra técnica utilizada é quando se faz uma incisão semelhante no fundo da orelha. A pele é removida e suturas são utilizadas para reduzir o angulo entre a orelha e o osso. A anestesia mais usada é a local associada à sedação, mas em crianças pequenas pode ser necessário fazer a anestesia geral.

A cicatriz é praticamente invisível, ficando no sulco formado entre a orelha e o crânio. “A pele desta região é muito fina, o que tornam as marcas quase imperceptíveis”, afirma o médico. Sobre os riscos do procedimento, Pacheco ressalta que qualquer cirurgia envolve riscos, como de desenvolver infecção ou algum hematoma. “Se todos os cuidados forem tomados o risco de ter algum problema é mínimo. Após o procedimento é recomendado o uso de toucas e faixas por uma semana durante o dia e a noite e mais três semanas a noite, evitar exercícios e atividades pesadas nas primeiras semanas e posições de dormir ou sentar em que a orelha seja dobrada”, pontua. Sol, friagem, vento e traumatismos locais também devem ser evitados por 10 dias. Os adultos são liberados para voltar ao trabalho após cinco dias e as crianças podem voltar à escola após sete dias. “Os resultados definitivos podem ser vistos depois de 12 semanas e normalmente são muito positivos e satisfatórios”, finaliza Pacheco.

Doutor Alderson Luiz Pacheco (CRM-Pr 15715)

Cirurgião Plástico





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Endereço: Rua Cândido Xavier, 232, Batel, Curitiba/PR

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