domingo, 21 de novembro de 2010

Diabete: Um problema alimentar em ascensão

Dieta do tipo sanguíneo e terapia ortomolecular ajuda na prevenção e tratamento do diabetes

Pesquisas realizadas pela Federação Internacional de Diabetes revela que o número de pessoas com essa doença metabólica, no mundo, está em franca ascensão. Segundo os estudos em 1985 estimava-se que existissem 30 milhões de adultos com diabetes no mundo. Dez anos após o valor cresceu para 135 milhões em 1995, e em 2002 atingiu 173 milhões, estima-se que o número de pessoas com diabetes será de 300 milhões no ano 2030.

Símbolo das Nações Unidas
para a diabetes mellitus
Já foi o tempo em que, abnegadamente, o médico experimentava a urina do seu paciente para lhe sentir o gosto adocicado, que sugeria o diagnóstico de Diabetes. “A expressão usada pela ciência para o Diabetes Mellitus significa literalmente, “adoçada com mel”, uma nítida alusão à quantidade de açúcar contida na urina”.

Tudo começa em decorrência de nossas opções alimentares. O diabete é uma enfermidade que afeta a capacidade do indivíduo de aproveitar os alimentos de modo eficaz. A insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas, auxilia o organismo a converter alimento em energia. A doença advém, quando o pâncreas não consegue produzir esse hormônio ou, o corpo não consegue utilizar a insulina produzida de maneira apropriada.

A prática terapêutica ortomolecular tem como base, a prevenção e o tratamento das doenças, através do combate aos radicais livres, que geram o chamado fenômeno da glicação, uma reação química semelhante à “caramelização”, capaz de afetar o desempenho de nossas células ao comprometer suas proteínas, deixando-as menos flexíveis e elásticas. Esta é a principal causa de doenças cardiovasculares em pacientes diabéticos.

Em pacientes diabéticos, depois de profunda desintoxicação orgânica, (retirada de metais pesados, desparasitação e hidrocolonterapia), são mantidos sob controle, através de protocolos, tanto alimentares como de suplementação, ambos específicos, onde, muitos deles, diminuem ou, até mesmo, são dispensados do uso diário de insulina e de remédios químicos.

A vinculação entre tipo sanguíneo e alimentação tem implicações acentuadas para a prevenção e o controle do diabetes. Dependendo da individualidade biológica do indivíduo, existem fatores de risco diferenciados no diabetes, bem como nos caminhos que levam à doença.Assim, estatisticamente, pessoas do Tipo 'A' e, em grau um pouco menor, do Tipo 'AB', apresentam um risco maior de desenvolver Diabetes do Tipo1 e 2, do que os outros tipos de sangue, sendo mais prevalecente nos homens.

O principal caminho para o diabetes em pessoas do Tipo 'O' e 'B' é a intolerância aos carboidratos. Como não conseguem digerir bem alimentos ricos em carboidratos, principalmente feijões e cereais, acabam transformando-os em gordura. Geralmente são pacientes acima do peso e com altas significativas nos níveis de triglicerídeos e pressão arteriais.

Com diretrizes alimentares apropriadas é possível perceber rapidamente a perda de peso e o ganho de massa de tecido ativo, que ajuda na queima de calorias. Esta é uma das etapas mais importantes rumo ao tratamento e prevenção do diabetes, já que, ao atingi-la, são derrubados, quase de imediato, os níveis de colesterol HDL e de triglicerídeos.

As diretrizes alimentares apropriadas, associadas a um protocolo de suplementos específicos, capazes de bloquear o efeito das lectinas que mimetizam a insulina, diabéticos ou pré-diabéticos se sentirão muito melhor. À medida que os níveis de açúcar no sangue vão cedendo, haverá mudanças substanciais nos níveis de energia, menos alterações de humor, podendo desfrutar, enfim, talvez pela primeira vez em anos, um padrão de vida muito mais equilibrado.

Sobre Dra Emília Pinheiro
Emília Pinheiro, da Spasso Urbano - Day Spa e Clínica Ortomolecular, em Maringá e Curitiba, (PR). Terapeuta ortomolecular, especialista e pioneira, no Brasil, da Dieta do tipo sanguíneo, além de outras formações em que se empenha para promover o bem-estar natural, com destaque para a Biorressonância Magnética – VEGATEST e Dinâmica Regenerativa Celular para o Equilíbrio Funcional.

De nacionalidade portuguesa, radicada no Brasil desde Outubro de 1979, Emília Pinheiro é pesquisadora independente de assuntos relacionados à nutrição celular, dedicando-se, há vários anos à prática terapêutica ortomolecular. É autora do livro "Dieta Pelo Tipo Metabólico e Sanguíneo", lançado no Brasil, pela Editora Unicorpore, já em sua 2ª edição - revista e ampliada -e, em Maio de 2009, em Portugal, pela Editora Ariana.

Desde Maio de 2005 é apontada, pelo Instituto Brasileiro de Pesquisas Mercadológicas, sempre em 1º lugar, na categoria “Destaque em Terapia Ortomolecular e Dieta Pelo Tipo Sanguíneo – Maringá e região”, pelo reconhecimento ao excelente trabalho de tantos anos, na incansável busca da harmonia de todos os que a requisitam, em todo o país e do exterior.

Faz parte do corpo docente do IPPEAS – Instituto Paranaense de Prática e Ensino na Área da Saúde (Londrina), no estado do Paraná, ministrando aulas e palestras em sua área de atuação.

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