O procedimento está sendo testado pela primeira vez na América Latina, e utiliza um microscópio parecido com ultrassom, que não machuca a boca. O exame é realizado pelo Hospital das Clínicas de São Paulo em parceria com a Faculdade de Odontologia da USP (Universidade de São Paulo).
Imagens são escaneadas e ampliadas |
As lesões são escaneadas por um laser e as imagens são projetadas de forma mais ampla no computador, possibilitando assim que as mudanças celulares sejam analisadas. Se por alguma eventualidade não for possível obter um diagnóstico, exames complementares são realizados.
De acordo com dados do hospital, aproximadamente 50 pacientes em tratamento na clínica de dermatologia, com suspeita de câncer labial, serão os primeiros a se submeterem ao novo tratamento. O equipamento para o exame foi desenvolvido nos Estados Unidos e também já é utilizado em países da Europa. No HC, nesta primeira fase, o equipamento será uma ferramenta de estudo e pesquisa para avaliar o câncer labial.
Segundo a odontóloga e tutora do Portal Educação, Christiane Toriy, o método vai contribuir bastante para os devidos procedimentos em caso de suspeitas de câncer bucal. “Na forma tradicional o paciente precisa fazer uma biópsia para analisar o problema, o que naturalmente causava determinado incomodo à pessoa. Com esse novo processo fica mais fácil, tanto para o paciente quanto para o profissional”, diz a tutora.
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