O ronco, segundo pesquisa feita pelo Instituto do Sono ligado à Universidade Federal de São Paulo, é o distúrbio do sono mais comum entre brasileiros. Suas causas podem ser as mais diversas, como obstrução nasal, amídalas muito grandes, rinites, desvio de septo, tumores e hipertrofia dos cornetos e pólipos nasais. O roncador não tem um sono reparador permanecendo boa parte do tempo em um estágio mais leve, mantendo os músculos da garganta mais tensos para manter a via respiratória aberta. As conseqüências são noites mal dormidas, sonolência diurna, cansaço, ansiedade, irritabilidade, engasgos durante a noite e alterações da memória e do raciocínio.
Um dos grandes problemas do ronco é que ele pode ser sintoma de algo muito mais grave, como a chamada Apneia Obstrutiva do Sono. Os episódios de apneia se caracterizam por interrupções na respiração por 10 segundos ou mais, com uma freqüência maior que cinco por hora, ou seja, de 30 a 300 episódios por noite. Essas interrupções na respiração reduzem a saturação de oxigênio no sangue, aumentando o trabalho cardíaco e expondo o paciente a problemas como hipertensão arterial, arritmias, infarto do miocárdio e derrames cerebrais.
Para aliviar estes sintomas, muitos profissionais indicam a máscara chamada CPAP, que através de um tubo compressor leva ar comprimido ao nariz, dilatando a garganta e auxiliando a passagem de ar. Apesar da eficiência, a máscara apresenta inúmeros relatos de desconforto devido à pressão do ar no nariz e ao barulho por ela produzido. Outros dispositivos trabalham avançando a mandíbula, mas possuem uma estrutura tão rígida que comprime a articulação temporo mandibular (ATM), desenvolvendo disfunção e dores no paciente após o uso. Na cirurgia, indicada para casos mais graves, o otorrinolaringologista opta por reduzir os tecidos da garganta ou avançar a maxila e a mandíbula com o objetivo de se obter uma oclusão estável.
Como uma alternativa mais simples e confortável para o problema do ronco e da apneia do sono, os aparelhos australianos de silicone TMJ Snorer e TMJ MBV funcionam posicionando a mandíbula corretamente, evitando que os tecidos relaxados da região da garganta e da faringe bloqueiem a passagem de ar. Os benefícios da boa oxigenação proporcionados pelo aparelho contribuem para o bem estar geral dos pacientes, resultando na melhora da disposição física e emocional, além do fim dos episódios de apneia. Observa-se também já na primeira semana de uso, alívio das enxaquecas, presente em 90% dos casos.
A Dra. Danielly Conticelli, membro da Academia Americana de Odontologia do Sono, acredita que os aparelhos TMJ Snorer e TMJ MBV são as melhores soluções no tratamento do ronco e da apneia do sono: “O Sistema TMJ para o problema do ronco e apneia é realmente espetacular. O tratamento com os aparelhos intra-orais é largamente utilizado nos Estados Unidos, onde é visto como a melhor solução clínica para os casos de ronco e apneia leve ou moderado”, conclui a doutora.
A dentista Débora Scariot, de Caxias do Sul, RS, afirma que os pacientes com problemas mais severos e indicação da máscara noturna, podem ter sucesso no tratamento com os aparelhos TMJ MBV e TMJ Snorer:
“Alguns casos de ronco e apneia mais severos, cujos pacientes tem indicação para aparelhos de oxigenação noturna, também tem demonstrado resultados satisfatórios. Acredito que se este sistema chegasse aos consultórios médicos, principalmente de pediatras, otorrinolaringologistas, pneumologistas e cardiologistas, um grande número de pacientes encontrariam a solução para muitos de seus problemas sistêmicos relacionados à má oxigenação”.
Os aparelhos TMJ Snorer e TMJ MBV só podem ser indicados por profissionais da área de saúde, procure um dentista para avaliar o seu caso.
Daniela Caroline de Oliveira
Nenhum comentário:
Postar um comentário