A pesquisa começou com uma análise da pele de crianças autistas e normais. Nas análises, as células da pele foram transformadas em células-tronco embrionárias humanas, que podem dar origem a neurônios.
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| A fita feita de peças de quebra-cabeça, representando o mistérioe a complexidade dessa patologia, é um símbolo mundial da conscientização em relação ao autismo. |
De acordo com os resultados, era menor o tamanho do núcleo de neurônios nos autistas, assim como o número de sinapses, estrutura que permite a comunicação entre um neurônio e outro, eram reduzidas.
Neurônios com problemas foram tratados com duas drogas e, segundo o grupo de estudiosos, a sinapse aumentou e os pacientes passaram a se comportar como os normais. “Esse foi o momento mais impressionante e de muita emoção do nosso trabalho, porque nos mostra que essa característica autista - crianças com dificuldade para se comunicar, interagir e com comportamento repetitivo - não é permanente. Ela pode ser revertida”, afirma Muotri.
“Essa nova descoberta sobre autismo do neurocientista brasileiro, pode fazer que os humanos possam a mudar o seu comportamento, agindo como normais”, diz Carolina Cysne, tutora do Portal Educação.
Sobre a droga que pode trazer a esperança, o pesquisador afirma ainda que é preciso encontrar fórmulas eficazes. “Estamos caminhando para uma medicina personalizada em que será possível retirar células do feto no útero para experimentos e diagnósticos”, diz.
No caso dos medicamentos utilizados em laboratório, o especialista não orienta a ingestão porque poderia causar efeitos colaterais tóxicos. É preciso ainda descobrir a dose correta, para não haver problemas como provocar ataques epilépticos em pacientes.

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