domingo, 13 de março de 2011

Autistas podem ter uma esperança de cura com medicamento que conserta neurônio

Um cientista brasileiro deu esperança aos mais de 190 milhões de pessoas autistas do país. Alysson Muotri descobriu em laboratório, diferenças entre neurônios autistas e normais e, assim, conseguiu “consertar” aqueles com problema. O próximo passo é desenvolver um medicamento para tratar os neurônios humanos.

A pesquisa começou com uma análise da pele de crianças autistas e normais. Nas análises, as células da pele foram transformadas em células-tronco embrionárias humanas, que podem dar origem a neurônios.

A fita feita de peças de quebra-cabeça,
representando o mistérioe a complexidade dessa patologia,
é um símbolo mundial da conscientização em relação ao autismo.
De acordo com os resultados, era menor o tamanho do núcleo de neurônios nos autistas, assim como o número de sinapses, estrutura que permite a comunicação entre um neurônio e outro, eram reduzidas.

Neurônios com problemas foram tratados com duas drogas e, segundo o grupo de estudiosos, a sinapse aumentou e os pacientes passaram a se comportar como os normais. “Esse foi o momento mais impressionante e de muita emoção do nosso trabalho, porque nos mostra que essa característica autista - crianças com dificuldade para se comunicar, interagir e com comportamento repetitivo - não é permanente. Ela pode ser revertida”, afirma Muotri.

“Essa nova descoberta sobre autismo do neurocientista brasileiro, pode fazer que os humanos possam a mudar o seu comportamento, agindo como normais”, diz Carolina Cysne, tutora do Portal Educação.

Sobre a droga que pode trazer a esperança, o pesquisador afirma ainda que é preciso encontrar fórmulas eficazes. “Estamos caminhando para uma medicina personalizada em que será possível retirar células do feto no útero para experimentos e diagnósticos”, diz.

No caso dos medicamentos utilizados em laboratório, o especialista não orienta a ingestão porque poderia causar efeitos colaterais tóxicos. É preciso ainda descobrir a dose correta, para não haver problemas como provocar ataques epilépticos em pacientes.

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