A hipertensão é um mal que atinge grande parte da população em geral. Quando o assunto é gestação, essa doença é considerada a principal causa de mortes de gestantes no mundo inteiro, inclusive no Brasil.
O maior problema disso tudo é que a maioria das mulheres não se dá conta da gravidade dessa doença. A hipertensão atinge cerca de 7% das brasileiras grávidas e ela costuma aparecer após as 20 primeiras semanas e desaparece até seis semanas após o nascimento do bebê.
A farmacêutica-bioquímica e tutora do Portal Educação, Jeana Escher, afirma que a hipertensão na gestante pode comprometer a saúde e a vida tanto da mãe quanto do bebê. “Por isso, é fundamental o acompanhamento médico por meio do pré-natal para que seja feito um controle, onde muitas vezes, além da dieta pobre em sal, devem ser utilizados medicamentos”, declara.
Pode acontecer também da gestante que adquirir hipertensão, eliminar proteínas na urina, causando a pré-eclampsia que afeta 3% das gestantes, sem contar que ainda podem acontecer sintomas graves como convulsões e inchaços.
Ainda não se conhece profundamente as causas desses problemas e, isso, acaba por dificultar no tratamento e prevenção. Alguns fatores são favoráveis e estão relacionados à pré-eclampsia como obesidade da gestação, idade da mãe, gravidez de gêmeos e espaço longo entre as gestações.
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