Ao submeterem-se a uma cirurgia plástica de mama – implante de silicone, redução ou suspensão –, poucas mulheres se atentam para o fato de poderem prejudicar a amamentação. Mas a ansiedade motivada pelas cobranças estéticas da atualidade em conquistar um novo visual, pode levá-las a cometer um erro, caso ainda estejam em idade reprodutiva e com planos de ter filhos. Isso porque alguns procedimentos podem interferir seriamente no aleitamento de seus futuros bebês.
De acordo com o cirurgião plástico que atua no Centro Especializado em Cirurgias Minimamente Invasivas (CECMI), dr. Luiz Philipe Molina, ao contrário do que acontecia até pouco tempo atrás, a maioria das mulheres que procuram essas intervenções cirúrgicas são jovens e ainda não têm filhos. Sendo assim, é importante que ela verifique com o seu médico as implicações que podem ocorrer. “Em alguns casos, a produção de leite é diminuída, sendo necessária a complementação alimentar, o que pode contribuir para a criança substituir o peito pela mamadeira. Em outros, ocorre até a impossibilidade de aleitamento”, afirma o especialista.
Por isso, o cirurgião deve avaliar questões que podem descartar a cirurgia plástica de mama, como idade da paciente e se ela pretende ser mãe. Em contraponto, existem fatores que efetivam uma indicação: por exemplo, a jovem que tem problemas na coluna causados por mamas muito grades.
Dr. Molina explica que o comprometimento da amamentação pode ocorrer porque a estrutura da mama é formada basicamente por tecido adiposo, glândula e ductos (ramificações) mamários, responsáveis pela produção e, respectivamente, por conduzir o leite até o mamilo. Quando é realizado algum tipo de procedimento cirúrgico, essa estrutura sofre alterações ou é lesada.
A redução mamária é, dentre as todas, a técnica que mais compromete a amamentação, porque altera uma quantidade maior de tecidos, em função da retirada das glândulas que produzem o leite, e também porque pode interromper os ductos que transportam o leite. Segundo o médico, “todos os outros procedimentos também podem causar implicações e, quanto mais plásticas forem realizadas, maiores serão as dificuldades para amamentar o futuro bebê”.
Já o implante de silicone é o que menos implica no aleitamento. Isso porque é ele colocado atrás da glândula mamária ou do músculo peitoral. Exceto na técnica de colocação através da borda da aréola, na qual o tecido mamário é seccionado. As demais cirurgias alteram muito pouco a anatomia das mamas.
A maioria das pacientes que se submetem a cirurgia plástica de mama e amamentam, após o desmame, verificam que resultado estético fica comprometido: o estiramento da pele proporcionado pelo aumento do volume da mama causa flacidez e queda. Daí, novamente recorrem a procedimentos cirúrgicos para correção.
Dr. Luiz Philipe Molina
Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), especialista e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), membro da American Society of Plastic Surgeons (ASPS).
Sobre o Hospital CECMI
O Centro Especializado em Cirurgias Minimamente Invasivas (CECMI) é o primeiro hospital do gênero no Brasil. Baseado em modelos de sucesso nos Estados Unidos e Espanha. O Hospital possui estrutura desenvolvida para cirurgias convencionais e minimamente invasivas em uma composição otimizada e centrada nos recursos necessários, que alia tecnologia e técnica a atendimento diferenciado.
Entre as especialidades cirúrgicas atendidas no CECMI e exercidas pelos mais renomados profissionais do Brasil encontram-se: aparelho digestivo e bariátrica (Obesidade), buco-maxilo-facial, geral, ginecologia, oftalmologia, ortopedia, otorrinolaringologia, pediatria, plástica, urologia e vascular.
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