quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Chocolate diminui 30% doenças cardíacas, sugere pesquisa


Não foi apontado qual chocolate, se meio-amargo
ou ao leite, foi usado nos estudos anteriores
Seja ao leite ou meio amargo, não importa, o chocolate tem um sabor inigualável e pode proporcionar diversos prazeres aos “amantes” desse doce. A novidade é que agora seus benefícios vão além. Um estudo britânico reuniu todas as pesquisas que atribui resultados positivos ao chocolate e confirma ter encontrado evidências de um possível vínculo entre o consumo de chocolate e a saúde do coração.

Apesar de não terem realizados testes, os cientistas calculam que a ação benéfica do chocolate é atribuída as suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias do alimento. Quem informa esse resultado é a equipe da Universidade de Cambridge, na Inglaterra. Os estudiosos apresentaram o trabalho no congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia, no início da semana, em Paris.

Oscar Franco e seus colegas da Universidade de Cambridge realizaram uma revisão em grande escala de sete estudos sobre o assunto envolvendo 100 mil pessoas, com e sem problemas no coração. O objetivo era avaliar os efeitos do consumo de chocolate sobre ataques cardíacos e acidentes vasculares.

Foi comparado um grupo de participantes que comia a maior quantidade de chocolate com o resultado do grupo que comia a menor quantidade do alimento. Para evitar distorções, a equipe levou em conta diferenças de metodologia e qualidade dos estudos.

“Os índices mais altos de consumo de chocolate foram associados a uma redução de 37% em doenças cardiovasculares e uma redução de 29% na incidência de derrames em comparação aos índices mais baixos (de consumo)”, disseram os autores. Porém, não houve evidências significativas de redução em casos de falência cardíaca.

De acordo com os pesquisadores não dá para apontar qual chocolate, se meio-amargo ou ao leite, foi usado nos estudos anteriores, uma vez que não foi citado. Entre os alimentos consumidos pelos participantes estavam barras de chocolate, bebidas, biscoitos e sobremesas contendo chocolate. Outro fator indicado é sobre o chocolate vendido comercialmente. Ele é altamente calórico e sua ingestão em grandes quantidades poderia resultar em ganho de peso, o que aumentaria os riscos de diabetes e doenças cardíacas.

  “O chocolate meio amargo é rico em flavonoides e ácido gálico, que são antioxidantes muito potentes que ajuda a combater os radicais livres e o processo inflamatório. Somente por isso já é um benefício muito grande. Claro que há um porém, que foi muito bem destacado: não é todo chocolate que possui quantidade significativa de princípio ativo, somente o meio amargo. Além disso, é um alimento muito calórico, o que requer cuidados redobrados”, explica o farmacêutico bioquímico, tutor do Portal Educação, Ronaldo de Jesus Costa.

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