Cirurgia plástica de mama é a mais
|
Segundo o médico e cirurgião plástico Dr. Fernando Dalcumune, colaborador do Instituto Med Prev, a plástica para aumento mamário apresenta muitas vantagens, corrigindo mamas muito pequenas, além da possibilidade de corrigir ou diminuir assimetrias entre as duas utilizando próteses com tamanhos e formatos diferentes.
“O implante aumenta o senso de feminilidade das mulheres, que também em casos de flacidez, numa fase inicial, é possível restaurar o volume, esticar a pele e devolver o contorno do colo mamário principalmente da sua metade superior. E nos casos de cirurgias reconstrutiva pós mastectomia (amputação da mama durante tratamento contra câncer), poderá devolver um formato muito próximo ao natural” afirma o cirurgião.
Devido ao aumento da procura desse tipo de cirurgia, é importante salientar que pacientes menores de idade devem discutir o assunto com os pais, sendo necessária a autorização deles para a realização da operação.
De acordo com os especialistas, os resultados são melhores em mulheres que tem mamas pequenas e com a pele firme e elástica. Como naquelas que ainda não tiveram filhos, que não sofreram grandes oscilações de peso e que estejam próximas do seu peso ideal.
Como funciona o processo para a cirurgia
Assim que a paciente decidir que quer fazer a cirurgia serão solicitados exames pré-operatórios de rotina, os obrigatórios são: hemograma, glicemia de jejum, creatinina, coagulograma e eletrocardiograma. Sem esquecer do bom exame clínico, onde um minucioso exame físico fará parte da rotina pré-operatória.
“Somente na consulta médica a paciente terá a oportunidade para tirar todas as dúvidas, ser questionada quanto a problemas de saúde e medicamentos que poderão interferir no resultado final da cirurgia, ser adequadamente esclarecida sobre possíveis complicações e formas de tratá-las”, explica Dalcumune.
Na consulta o médico verificará também qual o tipo de anestesia mais adequada para a paciente, sendo as mais utilizadas: geral, peridural com sedação e até o local com sedação. A inclusão simples da prótese tem um tempo cirúrgico de uma a duas horas de cirurgia.
A cicatrização externa é rápida, em torno de 20 a 30 dias. Porém o processo cicatricial interno é mais prolongado e demandará cuidados na evolução.
“Costumo orientar que coisas que puderem ser feitas apenas dobrando o cotovelo estarão autorizadas, como: comer, lavar o rosto, escovar os dentes, atender ao telefone, etc. Porém algumas coisas básicas do dia-a-dia precisarão do auxílio de outras pessoas como: dirigir, tomar banho, vestir-se, lavar os cabelos, carregar pequenos pesos e outras semelhantes. O período de cuidados mais extremos é de 7 a 10 dias, aos poucos a paciente será liberada para voltar as atividades habituais”, informa o especialista.
Complicações clínicas são incomuns, porém quando ocorrem são: sangramento, infecção da ferida operatória ou até da loja do implante, reações alérgicas associadas a medicamentos gerais ou anestésicos. Em todos os casos a paciente deverá realizar acompanhamento anual para exame clinico, visando detectar complicações mais tardias como pequenas rupturas.
O médico ainda orienta: “Casos como os que envolveram as pacientes que utilizaram as próteses francesas PIP e holandesa ROFIL são exceções num universo onde todos os demais profissionais, médicos e fabricantes de prótese, caminham no sentido oposto ao que aconteceu. Ou seja, procuram juntos desenvolver materiais mais resistentes, ao mesmo tempo em que proporcionam uma textura macia e com menores chances de rejeição”.
Serviço: Instituto Med Prev
Rua Senador Alencar Guimarães, 226 – Centro.
(41) 3303-0101/3223-0101
Nenhum comentário:
Postar um comentário